O Sindisep-RJ vem solidarizar-se com as companheiras e companheiros servidores do IBGE e, em especial, com a direção da ASSIBGE, sindicato combativo, sempre presente nas lutas dos trabalhadores. Eles têm sido atacados pelo presidente do instituto, Márcio Pochmann, e seus apoiadores, os quais representam uma ameaça concreta àquela importante Autarquia, cujo corpo funcional resistiu, no passado recente, ao fascismo do “governo” bolsonarismo.
Pochmann criou a IBGE+, uma “fundação privada de apoio”, verdadeiro IBGE paralelo, de forma autoritária e sem diálogo prévio com a casa. Quando questionado pelo sindicato, passou a fazer todo o tipo de ataque, inclusive levantando falsas suspeitas quanto os motivos da ASSIBGE. Ele, na falta de argumentos, chegou até a questionar a legitimidade do nome do sindicato, tudo para justificar a implantação de uma concepção liberal e privatista de gestão no Instituto, desqualificando a organização da classe trabalhadora.
É um caso extremo, mas não o único. As “negociações” salariais em 2024 foram marcadas por posições de força do MGI, que dificultaram o diálogo com os sindicatos. As direções de outras instituições federais no Rio de Janeiro, como o Museu do Índio, o Arquivo Nacional, EBSERH (na UNIRIO, UFF e UFRJ), não têm dialogado com os trabalhadores e seus sindicatos. Surgem, aqui e ali, processos administrativos contra lideranças de sindicatos e associações, ou contra desafetos dos atuais gestores.
O antissindicalismo, infelizmente, virou prática corrente em setores da administração pública, que acusam as entidades sindicais de “fazer o jogo da direita”, por combaterem medidas de cunho liberal e privatista impostas por gestores e governo. Nada é mais verdadeiro que reconhecer que “a prática é o critério da verdade”, como ensinava Karl Marx, para saber quem de fato “faz o jogo” da direita! E práticas repulsivas destes gestores demonstram a falência política de parte do governo, que prefere utilizar os instrumentos do fascismo e da direita (mentira, ameaças etc), em vez de sentar à mesa de forma respeitosa com os trabalhadores.
Por fim, mais do que apoio em palavras, as companheiras e companheiros do IBGE precisam de braços, vozes e ombros amigos nessa luta. Por isso, estaremos presentes na porta da sede do IBGE, no protesto desta próxima quarta-feira, dia 29 de janeiro, às 10h00.
Nenhum passo atrás, nenhum direito a menos!
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