"Falta tudo, desde cadeiras a papel higiênico, de álcool a luvas cirúrgicas" "Estamos exaustos, são 3 pessoas para atender mais de 100 pacientes por dia".
"Reclamam que a greve prejudicou a realização de cirurgias, mas temos 2 salas operatórias fechadas."
"Tem sala operatória que só funciona com o foco de luz, pois a iluminação está quebrada."
"Aquela janela parece estar pendurada por um pedaço de pau..."
Esses são alguns dos relatos que recebemos na greve da EBSERH, uma luta que é por salários, mas também por respeito, por condições de atender a população e em defesa do SUS. A greve só está acontecendo pela recusa da empresa e do governo Lula em apresentar uma proposta de recomposição das perdas salariais que não penalize o trabalhador.
Entre a promessa inicial da empresa e o que de fato apresentou após submeter a questão ao SESCT do MGI, foi aberto um enorme buraco. A proposta oficializada de 2,15% foi rejeitada e após uma série de negociações, chegou-se a formatação atual, que garante o mínimo aceitável, ainda que longe de ser satisfatória.
Mas para além da greve, precisamos cobrar a recomposição dos orçamentos, para garantir a segurança de empregados e pacientes, exigir a convocação dos concursados aprovados e a realização de novos concursos públicos para a EBSERH e também para os colegas RJU, pois somos todos nós, independente da forma de contratação, trabalhadores do SUS!
Por fim, para os que não participaram das assembleias e da greve, fica o convite à construção coletiva, à unidade entre trabalhadores na luta por salários e respeito, contra o assédio econômico patronal e todas as formas de opressão!
SE A GREVE CONTINUA, EBSERH A CULPA É SUA!
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